domingo, 6 de maio de 2012

Dissabor do amor parte 4


 
Eu só quero que você me entenda. Não posso, ou melhor, não quero passar uma borracha em tudo e fingir que não te amo. Eu amo você com tanta intensidade, que me assusta. Mas por um aspecto bom. Ver que ainda sou capaz de amar assim, me mostra que eu estava errado quando decidi que o amor não era para mim. De repente, me abre um novo horizonte... Mais colorido e esperançoso!

Hoje acredito que depois de muita luta consegui reverter muita coisa, superar outras e ainda sei que ainda tenho muito a fazer. Mas posso ser sincero? Trocaria tudo para ter as pessoas que eu amo de volta. Mas infelizmente outra frustração. Então adotei esta frase como motivação para a minha vida: “Se cair 7 vezes, levante-se 8.” Eu espero me levantar muito ainda porque é a certeza que estarei vivendo de acordo com as minhas crenças e ideais.

Voltando ao nosso passado, tem umas imagens sua que nunca sairam da minha cabeça, é provável que você não se lembre, mas me recordo de você no cantinho da janela da casa da sua avó... Naquele momento pensei: como ela é linda! Não sei descrever o que senti, mas meu coração batia num compasso acelerado, sem fim...

Ainda tive outros momentos que me transbordaram de alegria. Primeiro, quando recebi o seu cartão! Eu me recordo bem da euforia que me invadiu ao ler o seu cartão e se compara ao segundo momento quando a sua irmã me deu uma foto sua que até hoje guardo com carinho. 

Eu não falei antes com você porque além da timidez, nunca achei que você se interessaria por mim, então era mais cômodo viver a dúvida e a fantasia. Eu era tão desengonçado, vergonhoso, vivia enfiado num boné e principalmente por não conseguir conversar direito, meus sentimentos eram avassaladores (não muito diferentes de hoje). Para você ver que não mudou muita coisa, mas o pouco que mudou fez uma diferença! rs

Até hoje não consigo entender o que sinto por você. De onde vem toda essa intensidade? Mas como já diz o poeta: “o amor não foi feito para ser entendido e sim para ser sentindo.” Então, vou sentir esse desejo de cuidar de você, de contemplar o seu sorriso e seus olhos, de sentir o seu perfume e a sua pele... Ah! Os seus beijos! Sem falar da minha vontade de estar presente para enxugar suas lágrimas e aplaudir as suas vitórias. Quanto imaginei tudo isso.
 
O amor é um sentimento que acontece independente de nós e das nossas escolhas. Amar é... Difícil definição... Mas eu acredito que não tem nada haver com posse, controle ou até dependência. É justamente o contrário, é desejar bem mesmo quando distante. É aceitar suas escolhas mesmo quando não nos satisfazem. É saber que existem várias diferenças, mas que respeitar é o melhor caminho. É quando uma lágrima rola pela face e conseguimos abrimos um sorriso sincero. É quando um simples gesto se torna algo inesquecível. É ter respostas, mas deixar a pessoa buscar as suas próprias. É dar espaço para que a outra pessoa possa exercer a sua singularidade. É pedir à Deus que dê atenção especial aos pedidos daquela pessoa, mesmo quando não estamos incluídos.

Quando estou no meu momento de orações, de levar meus pedidos e agradecimentos, de conversar com Deus. Não peço a Ele que me traga você (não por falta de vontade), mas peço para que ilumine as suas escolhas para que encontre o seu melhor caminho e desenvolva todo o seu potencial. Para que você viva seus sentimentos na plenitude e na simplicidade do ser feliz.
 
Amar é abrir os olhos e ensinar ao outro a mantê-los abertos também, aceitar a pessoa como ela é. Apesar de que o pensado e o real não se distinguem e nem cabem em palavras: rebrilham nas entrelinhas e florescem no que nunca foi dito! E tento expressar em palavras e entrelinhas esse amor que transborda em mim. Pois o amor também se aprende, cheio de urgências e medos, e mistério, e mil pequenas descobertas sobre o outro e sobre nós mesmo. O amor promove os maiores erros e os melhores acertos.

Estou vivendo um momento no qual optei por viver a minha liberdade de exercer as minhas escolhas... E escolhi buscar e me aproximar das minhas relações afetivas que de alguma forma distanciei, perdi certo contato e que me faziam muita falta. Reaproximar das pessoas que eu gosto e que também gostam de mim, do jeito delas. Sentir-me querido, presente e especial. Amando e sendo amado, tentando estabelecer meus vínculos afetivos, tentando não... Fortalecendo-os! Ouvindo história da minha saudosa infância e das pessoas que estiveram presente nela.

É engraçado como você apareceu neste contexto, de resgate às coisas que me dão alegria e me dão a certeza da minha condição humana. Ser uma pessoa capaz de sentir, de envolver, de compartilhar e claro de amar. Viver é justamente permitir a aproximação e a participação de pessoas e seus sentimentos. Entender a singularidade de cada um e a sua relação com a vida, desta forma entender que as diferenças existem, mas não são empecilhos.

Não acredito no simples acaso, os encontros e desencontros são destinados: algo secreto ou até mesmo sagrado maneja os laços que se atam e desatam até nos mais breves encontros, com seus significados e suas significâncias...

Percebi que não importa a quantidade de tempo e sim a intensidade de como uma pessoa marca a nossa vida. E pensando assim, sou grato a Deus por ter me dado a dádiva de conviver com pessoas que me ensinaram valores que carregarei por toda a minha vida e espero passar à diante. Com a mesma satisfação que aprendi.

Aprendi que tudo na vida é percepção, tudo é relativo... Depende muito de como olhamos; podemos ver sofrimento, mas se olharmos com mais atenção podemos estar diante de uma oportunidade. Encarando a vida com mais naturalidade e simplicidade, o que não quer dizer que não me deparo com situações complexas, escolhas difíceis, dúvidas e ansiedades. O que eu quero dizer é que procuro me orientar pelos meus sentimentos. Hoje tenho convicção que a única coisa que realmente vai ser constante na vida é a mudança. Mudança que em outro momento na minha vida era fonte de receio, dor e ansiedade. Agora se apresenta como uma oportunidade de escrevermos novos capítulos e novas histórias.

Eu estava em um relacionamento que de certa forma estava mais me angustiando, me sentindo péssimo! Percebendo que a forma como as coisas estavam se conduzindo não era bem o que eu almejava. Mas acreditando que as coisas poderiam melhorar e contra os meus sentimentos, insisti. Mas ao invés de me sentir melhor, eu sentia uma insatisfação tomar conta. E percebendo que não eram as emoções que eu gostaria de sentir. Então decidi ir para Piranga e de repente obtive a resposta para a minha dúvida.

Durante um tempo parei com tudo. Desinteressei-me por tudo. Isolei-me de tudo. Sentimentos, emoções, pessoas, lugares, atividades, sensações, estudo, trabalho e até do meu eu. Fui arrastado por um vazio aterrorizante e mesquinho que me devorava lentamente, não sabia se chorava ou se escondia as lágrimas, se gritava ou corria... Só um pensamento persistia: o fim. Fim da vida, da alegria, do amor, da alma, do afeto, do ser, do lugar, do espaço, do tempo...

Descobrir as máscaras! Assim, tive como esconder a minha face marcada por dores, temores, medos, fracassos e tédio. Às vezes, o meu sorriso tinha mais sabor de dor do que de alegria. Queria fugir, mas ficava. Confundia-me, afastava-me, limitava-me a uma existência apenas esporádica... Claro com as máscaras sempre à mão. Única forma que conseguia encarar o espelho e as minhas expectativas de dias melhores... Dias melhores que não chegavam nunca... Uma tempestade que não passava e só me assombrava... O tempo passava, mas do que adiantava? A dor era presente, dilacerante, desconcertante... A saudade pulsava, latejava com tamanha violência que era difícil esconder atrás de máscaras que ficavam cada vez mais superficiais... Sonhos desfeitos... Parei de dizer o que sentia para dizer o que todos queriam ouvir, até o ponto de não dizer mais nada.

Aquele menino sensível e emotivo passou a ser distante e frio, pelo menos aparentemente. Fui lançado para longe da felicidade de ser eu mesmo. E pergunto quem me afastou de mim? Eu mesmo, claro que inconsciente. Mas não adianta mais culpar a vida pelos meus males e tristezas. Por isso, tenho promovido uma revolução na minha vida. Sim assumindo a responsabilidade de ser o que eu sou.

Não queria mais chorar, queria ser forte. Mas a dor não permitia, então fui tentando afastar ela à força... Distraia-me e ela se instalava ainda mais forte. Ao invés de elaborar, permitir a dor. Quis negá-la de todas as formas. Como eu queria ter alguém para dividir os meus anseios e receios. Mas como aceitar alguém se eu achava que não poderia ser feliz? Eu me sabotava, me atrapalhava e me envergonhava...

Nesse deserto que fui habitar, procurei um lugar para me abrigar e me proteger... Encontrei um Oasis que me permitiu cultivar a esperança, o amor próprio e a vontade de viver. Esses Oasis são meus sonhos. Abandonei o deserto, mas não abandonei o Oasis, carrego sempre comigo. Motivando-me quando a vida se fazia dura e difícil, permitindo adoçar a amarga frustração e despertar os meus desejos. Estou falando de sonhos... Então, mais uma vez estou falando de você...

Nunca me dei bem com as críticas, talvez por ser o meu maior crítico! Talvez a minha timidez venha do meu perfeccionismo, do meu jeito extremista, do 8 ou 80. Talvez aí se explica a minha morosidade e o medo de exposição. Buscando sempre o tempo, a forma, a palavra, o jeito certo das coisas... O tempo passa e eu não arrisco porque talvez não seja a hora certa! Sempre protelando e enrolando. Talvez aí as coisas ganhem dimensões maiores do que realmente são, mas é o meu jeito. Assim como foi difícil olhar para o meu lado sombrio, os meus sentimentos negativos como: ciúmes, inveja, raiva, injúria, medo, falsidade, preguiça, luxúria, ressentimentos e principalmente o estopim curto entre outros. Hoje vejo que esses sentimentos são inerentes a todos e tentar acreditar que não faziam parte da minha vida me confundiu ainda mais. Senti-me culpado quando na verdade tinha que buscar o meu equilíbrio para viver uma vida simples, porém significativa. Hoje não dou muita atenção a opinião alheia, aprendi que basta não permitir.

Nesse processo de autoconhecimento percebi que a minha timidez parte da minha vontade de querer controlar meus sentimentos e quando eles florescem escapam do meu controle. Eles transbordam, invadem, desorientam e confundem a minha razão e a minha sensatez. A dualidade e a contradição da vida se fazem presente porque não curto as coisas obrigatórias, feitas de má vontade, cheias de exigências... Assim são as minhas cobranças para comigo mesmo... Conflito! Impasse! Quando sobra espaço para viver a naturalidade da vida, do instinto e da intuição? Quando nos damos o direito de errar e dos insucessos, de nos desculpar, de nos reparar afinal estamos em processo...

Posso dizer que estou gostando mais de mim... Por ter coragem de abrir meu coração, de não sentir vergonha dos meus sentimentos e sem preocupações em demasia. E claro por estar trilhando o meu caminho, consciente dos entraves e pedras existentes, mas com determinação e alegria por ser responsável pela caminhada. A vida me trouxe até aqui, mas agora quero ir além.

Por muito tempo busquei modelos e conceitos prontos para viver melhor, alguma receita que pudesse me ajudar a resolver meus problemas e conflitos. Depois de tanto procurar, encontrei em mim mesmo a solução: na minha subjetividade. Na minha própria visão de mundo e de vida. Nessa procura me sentia perdido no mundo externo, quando a resposta estava no interior, na minha crença e na minha fé. Como temos a mania de insistir em procurar algo onde não perdemos só porque ali está mais claro.

Em busca de sentido para a vida me tornei observador, procurando sempre algum detalhe que pudesse me fazer entender como tudo isso funciona. Atrás de razões e de uma visão racional, entendi que razão perde toda a sua racionalidade quando a emoção entra. Às vezes a razão diz para não irmos mais, porém a emoção nos convence que temos que continuar a qualquer custo. É, por mais razões que eu procure assumo minha postura passional. Mesmo em segredo, as emoções existem...

Sempre tive uma postura conformista, mas não me conformo mais. Não me contento com pouco... Quero mais e mais, sempre! Quero construir algo muito maior do que eu mesmo. Pode ser até pretensão. Mas quero deixar um legado, nem que seja para as pessoas próximas e queridas, não quero deixar a minha vida passar em vão. Quero olhar para trás e ver que a minha história teve todos os elementos de uma grande história, grande talvez não. Mas especial!

Não falo em bens, em material. Até porque aprendi que ser é muito mais importante do que ter. Claro que quero ter, mas não é o mais importante, o mais importante é ser. Quando a gente tem não faltam amigos, o mundo é bacana... Mas é só perder que tudo some! Quero ser alguém que conquistou o meu espaço, que consegui mostrar toda a minha arte e habilidade, que consegui me desenvolver e ser um exemplo de pessoa.

Conheço as minhas limitações, meus defeitos e minhas dificuldades. Sabendo disso, tento melhorar um pouquinho sempre. Buscando novas metas e projetos, sei que um passo de cada vez é melhor do que nunca avançar. Entre erros e acertos, vou construindo a minha história. Aceitando a minha essência e afastando o desejo de perfeição. Não quero ser perfeito, não quero ser o melhor... Quero ser apenas Eu. Hoje percebo que não existe ambição maior!

Despir de todas as máscaras, de todas as armas. Viver a nossa essência, sem defesas ou ataques. Procurar fazer sempre o melhor mesmo que bata a preguiça, a raiva, a ansiedade, a dúvida e o medo. Conhecer nossos sentimentos e emoções que fazem parte da nossa particularidade de vivenciar os nossos dias e ver a vida.

Não quero deixar de ganhar porque não queria perder, ou seja, aceitar a derrota. Ficar na defensiva só me apresentou frustrações e aflições porque quando é a vontade de Deus, não podemos fazer nada além de viver. Ele sabe as razões e a nós temos de lidar com os acontecimentos de forma a nos engrandecer como pessoas, fazendo com que as lágrimas presente fecundem o terreno da vida para colhermos o sorriso de amanhã.

Amanhã posso me arrepender desta carta e até ficar mais sem graça com você. Mas pelo menos sei que vou me arrepender de algo que eu fiz e não de algo que gostaria de ter feito. Não sei se você me entende, mas meu coração precisava dizer, clamar, gritar todos os meus sentimentos por você... Como não deu para fazer tudo isso, então escrevi! Se bem que tudo que está escrito aqui passa a ser um documento, ou seja, torna-se um fato e contra fatos não há argumentos...

Depois de tanto falar, chego a uma conclusão: o seu silêncio me deu a resposta (mesmo não sendo concreta) que eu não queria ouvir. Essa fantasiosa ausência de resposta. Vejo diante de mim um imenso buraco (a falta) que eu não queria e tentei nessa carta amenizar. Esse vazio que tanto me incomoda. Escrevi todas as minhas facetas com nexo ou não... Só queria de alguma forma ocupar, distanciar, amenizar qualquer coisa para não ver a realidade. Acho que me empolguei por querer vivenciar essa paixão e não vi o óbvio. Quer dizer ver eu até vi, mas preferi acreditar na fantasia... Muito mais saborosa e provocante.

Realmente a falta de resposta me incomoda muito porque não tenho certeza se você leu. É estranho, parece que estou falando para o nada. Sim ou não, não me importa. Eu estava em busca de entender os seus sentimentos... Conhecê-los, até mesmo para conhecer a sua essência, as suas particularidades. Ver se temos sentimentos parecidos ou até mesmo contrários. Como sempre afoito, atropelando tudo, querendo abrir um caminho de qualquer jeito. Demorei muito para perceber que eu não tenho o direito de te pedir uma resposta, porque até agora não lhe fiz uma pergunta... Até por ter medo de uma resposta... Porque eu odeio um não... Mas há momentos que temos de escutá-los para podermos virar uma página. Mas é complicado demais virar a página, e dar de frente com aquela página vazia... O que criar? O que fazer? Essa insegurança do que a vida nos reserva... Será que vou viver um amor como este? Era tudo que eu queria.

Não tenho o direito de pedir ou exigir qualquer coisa... Mas eu tenho o direito de sentir... E sentir me basta. Quero tanto viver os sabores e os dissabores do existir que às vezes não penso no mundo a minha volta. Esqueço que as outras pessoas têm os seus sentimentos, emoções, vida, situações, compromissos, vontades, sonhos, obrigações e desejos. Numa ânsia de viver intensamente, de correr atrás de um tempo perdido (tempo não se recupera, mas talvez as emoções e experiências), de construir novos horizontes... Deixo o óbvio me escapar. Descobri que a vida não tem limites, porém nós temos. Essa complexidade, essa contradição que pode fazer a vida dar voltas pode também nos deixar assim completamente perdidos.

Acredito que fui levado pelas histórias romanescas que ouvi durante a minha vida, o que me fez achar que tudo era possível. Histórias de príncipes e princesas, de amores possíveis e impossíveis. Estou nesse conflito entre fantasia e realidade, do imaginar você ao meu lado com o que tenho hoje: nada.

Não ligue para as minhas loucuras (se amar for loucura...), não ligue para as minhas palavras ou sentimentos. Uma lição que aprendi duramente nesses anos é a superação. E para superar uma situação é necessário aceitar e é o que estou fazendo agora. Aceitando o que eu sinto e te desejando meus singelos e sinceros votos de felicidade.

Quero terminar esse desabafo (é melhor terminar senão eu vou acabar escrevendo mais e mais...) de forma positiva. Não quero terminar em lágrimas e sim em sorriso. Sorriso de quem aprendeu que as perdas e ganhos da vida nada mais são que expressão de um amor muito maior. Um amor que nos liberta e nos faz viver nossos sonhos e frustrações intensamente... O amor pela vida cotidiana, às vezes chata e rotineira, mas que algumas vezes é capaz nos fazer viajar além da imaginária segurança.

Se escrevo tanto é porque assim expresso os meus amores pela vida e seus mistérios, nas entrelinhas e palavras que uso para tecer a minha arte, ora confusa, permeio a minha emoção de ser homem, não homem no masculino e sim homem na espécie. Propício a imperfeição, mas de cultivar sentimentos perfeitos como o amor.

Nas dificuldades da vida, quando você não se sentir capaz ou estiver exausta em desespero. Lembre-se o amor existe para nos fazer forte, mesmo quando estamos fracos. Procure dentro de você as respostas para as perguntas que te afligem. As dúvidas são cruciais para que continuemos em frente, quem não tem pergunta não busca uma resposta, não evolui. E quando a nossa evolução pára, pára também o gosto pela vida e seus mistérios.

Eu fico por aqui, depois desse breve amontoado de palavras que só tem significância para quem compreende assim como eu que sentimentos nos orientam pela vida. São eles que nos faz realmente viver, ora confusos, ora contraditórios, ora sensíveis e impactantes... Viver é aceitar que somos mais que nossas crenças (apesar delas nos limitar) e que a segurança é ilusória (basta alguma mudança para perdemos a tal segurança).

Para te dizer a verdade. Não sei como terminar essa confissão, se com um ponto final ou reticências?

Com respeito e carinho.

Lu






































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