terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bomba Relógio





Há dias penso e quero escrever, mas algo sempre acontece que não consigo nem segurar um lápis... parece tão distante, é como se eu tivesse tentando me esconder. Como se eu fosse evitar de escrever enquanto não entendesse o que está acontecendo comigo.


Talvéz seja o meu aniversário se aproximando, assim como o fim do ano. Época onde as reflexões dos acontencimentos do último ano vivido se tornam mais evidente... um balanço emocional e pessoal de como vivenciei as minhas experiências e claro meus sentimentos.


Junto com essa reflexão, vem a fora do dia-a-dia que nos arrasta para as nossas obrigações do presente... como se a vida nos permitisse apenas obrigações, é um tal de tem que fazer isso, dizer aquilo, resolver isto... numa pressão sem fim, nima insatisção contagiante que me tira a paz e me apresenta a irritação e a falta de paciência.


Mas o que eu quero é apreoveitar o meu dia, me permitir mais estar em paz comigo mesmo. E a pressão deixa? Só quer mais e mais obrigações. Mas eu quero o meu direito de levar uma vida boa e sem frescura. Só quero poder e contemplar o céu estrelado mesmo sem estrelas! Olhar para o sol mesmo que de noite... somente para sentir que olhei e contemplei por que eu quis e não porque a pressão me jogou lá. Não quero fazer parte de um sistema pré-definido, quero e vou fazer o meu sistema próprio de viver. Escolher com a convicção de que as minhas memórias sou eu que escrevo.


Fazer um balanço de 28 anos vividos não é fácil, muitas experiências aconteceram, muitos sentimentos afloraram, muitos desafios foram encarados, na maioria superados e outros em processo... Dias felizes e tristes marcaram de maneira própria a minha alma sempre trazendo um importante aprendizado. Além da certeza que ainda tenho muito para viver!


Não é fácil olhar e ver um olhar infantil fantasioso dar lugar a um olhar adulto realista, afinal a fantasia se faz presente em todas as situações, porém é irreal, o que contribui para uma visão míope da vida. Já a realidade tem uma conotação pesada e até ruim, como se a vida perdesse a sua magia... Mas a magia da vida estar em vivermos as nossas escolhas, a felicidade está em aceitar o que somos e o que escolhermos ser.


A conclusao que chego é que a vida sempre se renova, e presamos estar aptos a renovar o modo com que lidamos com os nossos desejos, sonhos e sentimentos. Cada momento de vida uma necessidade, cada necessidade pede uma atitude.


Olhando esse ano que passa, tenho condições de pensar no que quero para o próximo, procurando onde renovar e também onde inovar... afinal mudar faz toda a diferença!