sexta-feira, 6 de maio de 2011

Será que faz sentido?



Quem não busca em sua vida um caminho que possa fazer algum sentido. Mas será mesmo que viver faz sentido? Todos os nossos valores que construímos ao longo da nossa vivência são a base para entendermos o que realmente faz sentido para nós. Mas que sentido é esse? O que realmente queremos? O que realmente buscamos?

Fama, dinheiro, sucesso, amigos, romances, viagens, estudos ente outros. É o que realmente faz a vida ter sentido? É uma resposta muito subjetiva, cada um com o seu ponto de vista... Mas de onde nascem essas convicções? São próprias, construídas aos poucos dentro da nossa própria experiência. Não são verdades absolutas, mas são as nossas verdades.

Se estamos aqui para vivermos conforme as nossas verdades, porque insistimos em nos frustrar tentando viver conforme a verdade do outro? Quantas vezes silenciamos nosso coração porque aos olhos do outro isso não é importante? Quantas vezes largamos nossos sonhos para vivermos uma realidade insignificante?

Pior de tudo é que não largamos, não silenciamos e nem aprendemos a viver sob a ótica do outro. Porque a nossa verdade está ali latente, revoltosa e ansiosa... gerando uma pressão incontrolável no nosso interior. Ficamos mais agressivos, menos compreensivos e mais impacientes e por quê? Porque simplesmente não ouvimos a nossa verdade.

Temos que aceitar a diferença de verdades afinal até pessoas que vieram da mesma família e tiveram educação parecida mostram verdades totalmente diferentes e até mesmo opostas. E como lidar com esse universo lotado de verdades? Seja ela absoluta, relativa, primária, secundária, compatível, contrária, imposta, conquistada?

Onde a vida faz sentido nesse contexto? E que sentido tem pra você? Quais significados realmente importam? Onde a vida não faz sentido? E como seria vida sem sentido?

São perguntas que sinceramente terão inúmeras respostas! Mas o que eu quero refletir são algumas situações que insistimos em estar mesmo não pertencendo a nossa verdade. Emprego que não atende as nossas expectativas só por causa de dinheiro, amigos que não nos acrescentam em nada só porque tem influência, relacionamentos frios e distantes só porque um dia foi paixão, escolhas só porque um dia foram felicidade.

Então faz sentido? Estar na companhia de pessoas que não me sinto bem? Ou atrás de coisas que não me permitem a plenitude? Ou em um relacionamento que só sufoca e desgasta? Escolher um caminho que não a nossa verdade? Todas as nossas escolhas tem um preço a se pagar, por mais que pareça irrisório sempre terá seu custo!

Será que faz sentido as pessoas dizerem que em nome do amor execrar seu direito de escolha? Amigos e familiares interferindo na sua vida? Querendo fazer você vê pela visão míope deles, de quem acha que conhece todo o contexto. Vêem apenas uma parte, mas na hora que a coisa aperta você tem que se virar sozinho. Então não quero outros “olhos” quero apenas enxergar com os meus...

Será que faz sentido você escolher pelo os outros? Ou escolher para o outro? Acho que nessa história está tudo trocado, as pessoas querendo se responsabilizar pelas outras para justamente não se responsabilizarem por si próprias. É muito mais fácil tocar na ferida alheia do que a nossa, é mais fácil palpitar as ações dos outros quando a nossa tem que ser certeira...

Viver em comunidade é preciso, mas antes é extremamente importante respeitar a nossa individualidade. Aquela que vai contra os preceitos e situações impostas, aquela que é a chave para que os momentos felizes sejam abundantes, aquela que nos faz achar dentro de momentos difíceis arestas para um sorriso.

Então o que realmente faz sentido?