Uma constatação que me ocorreu nos últimos tempos, quer dizer me tornei consciente de alguma que sempre me incomodava. Mas como fazia parte do consenso geral, achei que poderia realmente fazer parte da verdade absoluta.
Nesse trecho atesto 3 fatores que tornaram cruciais para mim... Primeiro, me tornar consciente que a vida é mais do que podem nos ensinar, que o mesmo fato pode ser visto por várias maneiras, sendo até uma contrária a outra. Segundo, nós temos a tendência de continuar um consenso sem questionar, mesmo que no fundo você se sinta desconfortável com isso. E por último temos a certeza que se é um consenso é uma verdade absoluta, mesmo que essa verdade não exista...
Depois desses parênteses posso continuar a desenvolver o meu raciocínio, mesmo que sem argumentos lógicos e influenciado pelo meu emocional, acho que vale a pena ser dito. Não busco concordância, mas também não quero polêmica. Talvez um meio termo... Como se alcança isso? Como saber equilibrar se não experimentarmos as extremidades? Quer dizer então que devo viver os dois lados para saber como conquistar o equilíbrio?
Para dizer a verdade também não sei. Mas tento dosar as coisas, como não aceitar nada como verdade absoluta sem questionar. E nem duvidar sem experimentar. Meus preconceitos não podem influenciar minhas escolhas. A imparcialidade é uma virtude, vamos ser sincero é mais ideológica do que prática. Mas mesmo assim podemos nos beneficiar dela... Basta pensar um pouquinho antes de responder de bate pronto. Se você pensar aposto que terá uma atitude diferente.
Agora voltando ao assunto. A minha constatação é como existem pessoas que julgam, criticam qualquer pessoa ou fato. Como se fossem superiores e capazes de fazer bem melhor... Porém, não passam de pessoas medíocres... Digo medíocre no sentido de se manter na média, no mesmo patamar dos demais... Essas pessoas não suportam ver as outras se distanciando delas. E também porque é muito mais fácil apontar as falhas e equívocos dos outros do que olhar para as nossas próprias imperfeições. Caem na cilada de evitar suas vidas ao invés de humanizar suas imperfeições e como resultado continuam com uma vida vazia.
Não quero uma vida perfeita, quero uma vida significativa... Não quero a melhor vida, quero a vida da minha maneira... Intensa, desafiante, contraditória, surpreendente, monótona, tranqüila, excitante, marcante, entediante, fugaz... Quero uma vida normal, pelo menos pra mim. E se não concordarem com o meu jeito de viver? As pessoas tem todo direito de discordarem ou até emitirem a sua opinião. Mas eu tenho todo direto de não escutar! Rebeldia? Porque não? Quero a minha própria vida!
Eu ser do meu jeito, não quer dizer ser hostil com os demais. Mas respeitar o meu direito de ser como eu quiser!