quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Música



Uma vez me perguntaram assim: qual a sua música? Sinceramente não sei responder! Não consigo me definir com apenas uma música, um filme, uma situação, um sentimento ou um pensamento... sou complexo demais para ser definido apenas por uma coisa... sou inumeras coisas num mesmo instante ou até vários instantes em uma só coisa!

Já pensei em qual música posso resumir a minha vida... mas não encontrei! Mesmo porque não sou fanático, não tenho a minha banda, cantor ou cantora predileta, gosto um pouco de muitas, não me prendo a estilo de música. Estou aberto a ouvir de tudo. Porém dizer que gosto já é outra conversa. Sou exigente sim, não gosto de qualquer coisa.

E cada música tem que ser ouvida, mesmo sendo de musicos que gosto não quer dizer nada... afinal cada música tem a sua própria identidade, sua própria personalidade... e é a sua identidade que tem que me agradar, mas como agradar tem haver com a minha personalidade e a minha personalidade tem haver comigo e como estou em constante mudança... às vezes nem a música que um dia gostei, é certeza que irei gostar, pode ser que nem goste mais.

A minha personalidade está em constante transformação, mas uma coisa não muda o desejo de amar e ser feliz... mas com a vivência aprendemos o verdadeiro sentindo para o amor e para a felicidade, então a gente retira o que não nos faz bem... a pergunta que não muda: Eu estou bem? O que muda são as respostas e com as respostas aparecem as necessidades de mudança.

Outra coisa que me pergunto sempre, porque tenho como objetivo ser feliz? Por muito tempo pensei assim... mas hoje mudei, não penso na felicidade como um fim e sim como um meio... Quantas vezes insisti na infelicidade por achar que ia ser feliz? Hoje não! Se chego a ficar infeliz uma coisa é certa ali não está a felicidade! A felicidade hoje é um termômetro da minha vida, se estou feliz continuo, não tem felicidade... Eu mudo!

Voltando a música como me definir com uma canção ou melôdia estática? Não nego que algumas canções marcaram a minha vida, mas representaram alguns momentos importantes e de relevância naquele momento... é mais fácil me definir como uma trilha sonora, mas mesmo assim aberta as novas alterações tanto para incluir como para tirar...

Hoje consigo entender que eu posso tudo, desde que eu me sinta bem... não tenho medo de mudar de opinião, a única coisa que não mudo é de time porque é algo que vai além da compreensão racional, mas também não mato ou me mato por isso! A vida tem tanta opção para eu ficar preso apenas em uma... alternativas e opções esperando apenas a nossa escolha! O maior poder de todos!

E sempre podemos escolher! Realmente a vida nos leva a situações que não escolhemos estar, mas temos todo o direito de escolher se continuamos ou se saimos... nada me prende a não ser o meu desejo de ficar! Nada é exterior ao meu desejo e a minha vontade, tudo acontece aqui dentro! Não busco proteção e sim viver intensamente! Quero construir uma vida feliz e não uma vida para ser feliz! Uma postura faz toda a diferença! E a minha postura mudou e vai mudar sempre que eu necessitar, usando sempre a felicidade como parâmetro!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Liberdade

 
No dedilhar do teclado teço a minha alma, em palavras coloco meus sentimentos, nas letras procuro uma simetria imperfeita ainda em busca de uma perfeição ilusória... na alma encontro o melhor e o pior de mim, mas com tanta poesia que fico a imaginar outra vida ou lugar teriam as mesmas sensações? as mesmas emoções? Provalmente não, apesar da semelhança que volta e meia possa surgir a particularidade "exclusiva" desta vida estarão sempre presente!

Comparações, medições, aferições e estimativas são medidas que ilusoriamente criamos para medir o que não tem medida. Por que insistimos em não respeitar a nossa individualidade querendo se inserir na mediocridade da sociedade? Por que não aceitamos que somos diferentes? Que nos alunar ou nos moldar pelos conceitos e parâmentros alheios nos tira o nosso brilho? Num mundo tão igual, como ser diferente?

Olhamos as pessoas, as empresas, as entidades e o que vemos? Sempre a mesma coisa, o que difere então? Os pequenos detalhes! Como um pequeno detalhe consegue uma grande diferença? Empresas investem muito para construir uma personalidade própria para enfrentar a concorrência... E por que fazemos o contrário? Anulamos a nossa personalidade para enfrentar a vida!

Algo está acontecendo de errado! Vejo que é a falta de personalidade! Não estou afirmando que a personalidade não exista, ela existe e todos temos o problema é que muitas pessoas não assumem o que são. Talvez pela pressão da sociedade que não respeita a individualidade alheia, fazendo todos medíocres... desafiando a nossa capacidade de pensar e questionar o mundo a nossa volta!

Sem contar que é tão cômodo ser medíocre, não precisa pensar, basta copiar o que os outros fazem, resultados já esperados, sempre mais do mesmo. Mas como a minha alma quer muito mais, não consigo e não entendo como ficar na mediocridade... quero mais vida, mais cor, mais alegria, mais sentimentos... minha vida não se resume as obrigações, tem também os meus direitos. Os meus direitos de ser o que eu quiser, de pensar e fazer o que eu quiser... sem corresponder às expectativas de pessoas que querem você na mediocridade.

A verdadeira liberdade é nos livrar do medíocre, nos destacarmos em nossas singularidades e superamos a força que nos puxa a ser igual... a igual a maioria! Não sou e nunca serei igual, nasci e serei diferente! Diferente na minha forma de pensar, de ser e de agir. 

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Influência


De repente o despertador começa a gritar! Acordo não acreditando: nossa mas já... parece que acabei de deitar! A única coisa que consigo fazer é esticar o braço e acionar o modo soneca, e voltar a durmir até que o despertador volta a despertar novamente e assim até eu vencer o despertador e ele desligar por completo e eu ainda continuo a dormir...

Mas também como não durmir mais? Acordei no meio da noite, por impulso, uma vontade de escrever! Tinha que atender esse ensejo, juntei meu caderno e meu lápis e fui eu noite a dentro, pensando e deixando acontecer, sem pressão, sem expectativa... apenas entregue nessa tarefa que tanto me satisfaz... colocando os meus pensamentos e sentimentos em ordem.

Palavras, frases, paragráfos do meu pensar! Tudo em ordem ou desordem, cada um interpreta o que está aqui escrito conforme a sua singularidade. Posso me tornar muitos, mas sempre serei um! Ninguém é responsável por mim, mesmo que de certa forma as pessoas influenciam nossas vidas! Mas até a influência é questão de escolha... você quer ser influenciado? Basta querer!

A influência também pode ser produtiva, como tudo na vida tem seus dois lados. A influência quando te leva a pensar ou a tomar uma decisão que apesar da ideia ter partido de outra pessoa, foi pensada e decidida apenas por você.

A escolha da minha profissão foi me questionada se eu tava seguindo este caminho porque meu pai era um homem de negócios. Realmente segui esse caminho por influência sim afinal vivi o seu dia-a-dia, aprendi como funcionava, o quanto ele gostava do que fazia. Mas nunca me obrigou a seguir esse caminho, sempre tive a liberdade de escolher o que eu quisesse... então se eu posso escolher o que eu quisesse, eu escolhi ser um homem de negócio também! Qual o problema?

Quantas pessoas me dizeram que tavam fazendo uma escolha mas tinham medo de estar fazendo porque estavam influenciadas, e qual o problema de sermos influenciados? Desde que seja positiva, não vejo problema algum.

A influência no sentido do forçar, de obrigar a pessoa a fazer ou ser algo que ela não quer... esse é o problema. Mas até nisso o problema é de quem se permite ser assim! Antes me perguntava por que existem pessoas que querem influenciar negativamente outras... hoje vejo que isso só acontece porque a outra pessoa permite. Mas ser influenciável é tão fácil, não ter que pensar ou questionar, apenas obedecer, se deixar levar, depois é só lavar as mãos e assumir o papel de coitado.

Mas quem quer ser dono do seu destino, assumir o papel de coitado não tem jeito! Sou responsável até pelas influências que eu permito existir em minha vida! Não tem como jogar para o outro a responsabilidade que é apenas minha! Minha felicidade depende apenas de mim, não do meu pai ou chefe, não da política ou economia. Se estou onde estou é porque eu quis assim.

A vida não tem controle sei disso, a vida sempre está em mudança... mas a nossa responsabilidade própria nos permite que mesmo que o caminho mude, continuaremos sempre focado nos nossos obejtivos e metas, às vezes temos que refazer alguns caminhos, trocar de metas ou ter mais paciência, mas tudo é questão de escolha! Você sempre decide! Até quando não decide nada!

Se podemos aprender com as experiências das outras pessoas, porque então ter tão medo assim da influência? E você também vai influenciar muitas pessoas não por imposição mas com o exemplo, com a sua conduta e sua responsablidade!